Nesta sexta-feira molhada e fria, cinzenta, um contraste: Explodem, quentes,os bons motivos para amar. Abraçar, dar cheirinhos, celebrar. O namorado e a namorada, o marido e a esposa. Os namorados, as namoradas. A mãe e os filhos. Os amigos. Os irmãos. Os avós. Os vizinhos. O casal mal resolvido do café. Aquela menina e aquele seu coelho. A velhota e os seus 13 gatos. Os solteiros todos. Sozinhos, bem ou mal acompanhados. Hoje toda a gente ama. Correm todos aos beijinhos, tudo aos saltinhos. O pretexto toma as ruas, os passeios, os copos de vinho, os bolos caseiros. Tomam conta os filmes água-com-açúcar, e os DVD's de Caetanto. Ocupam espaço as prendinhas de laço farto. Os pés aquecidos, porque hoje é dia.
Dia de desejar e espalhar o amor. All the love. All the love in the world. Para o branco e para o preto, para o amarelo e o vermelho. Para o Magérrimo e para o Barrigudo. Careca ou peludo. Para o feliz, e para o triste. Para o equilibrado e para o bi-polar. Para o saudável, para o doente. Para o que nunca experimentou, para o que calejou. Para o que já encontrou. Para o menino e a menina. Para os meninos. Para as meninas.
Por isso, feliz e delicioso estranho dia do Amor. Que ele fique pelo mês, pelo ano, pela vida. Deixem chegar, deixem brotar, deixem ficar. Pode ser para sempre, pode ser só por hoje. Mas o amor basta por si. Porque enche o peito, cobre a alma, conforta os dias. Porque justifica.
Feliz dia! E permitam-se vivê-lo amanhã, e depois também.
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